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Este espaço tem o objetivo de contribuir com a educação num todo; para aqueles que acreditam que não podemos fragmentar o sujeito para aquisição de conhecimentos e nem isolar a tarefa e a responsabilidade dentro da escola. É dever de todos nós ajudar e criar variados caminhos para vencer os obstáculos e abrir novas fronteiras em busca de formas, para ajudar na formação de mundo melhor para nossas crianças.
Conto com você!! Beijos, Marcia Simões


"Daqui a cinco anos você estará bem próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de quem se aproximar". (Charles Jones)

O EXEMPLO QUE VEM DE CIMA





O EXEMPLO QUE VEM DE CIMA

Max Gehringer

Quando uma empresa resolve implantar alguma mudança, normalmente ela faz uma campanha interna para mostrar aos funcionários que a mudança vai ser boa para a empresa e melhor ainda para os funcionários. Na prática, porém, a maioria das mudanças acaba dando resultados inferiores aos esperados. Ou porque os funcionários não entenderam, ou porque não quiseram colaborar. Então, a culpa é dos funcionários? Eu acho que não. E vou contar uma historinha prática.

Trabalhei em uma empresa que tentou, várias vezes, implantar um sistema de uso de crachás. Mas nós, os funcionários, éramos contra. Nós achávamos que os crachás eram desnecessários, porque ali na empresa todo mundo conhecia todo mundo e andar com aquela peça de plástico pendurada no peito não iria melhorar nada para ninguém. A direção da nossa empresa tentou de tudo, até que chegou à famosa solução jurássica: quem não estivesse usando crachá, não entraria para trabalhar. Resultado: todo mundo passou a odiar os crachás e a perdê-los de propósito. Até que um dia eu fiquei sabendo como uma grande empresa havia conseguido fazer com que seus funcionários usassem crachás sem precisar fazer nenhuma campanha e sem gastar um tostão.

Foi assim. Um dia, os diretores apareceram usando crachás. E todo mundo começou a se perguntar por que só os diretores tinham crachá. Duas semanas depois, os gerentes também receberam crachás e passaram a usá-los com orgulho, porque os crachás os colocavam no mesmo nível, por assim dizer, dos diretores. Não demorou muito para os funcionários começarem a ficar insatisfeitos com aquela discriminação, e aí a empresa mandou fazer crachás para todo mundo. E todo mundo passou a usar, feliz da vida.

A lição é simples: o que faz qualquer mudança funcionar não é a comunicação eficiente. A comunicação ajuda, mas não resolve. O que resolve, mesmo, é o exemplo que vem de cima.

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